Alegria enorme, foi o que senti com este golo e um orgulho gigante durante o jogo todo, pela forma como o abordou. Não exijo que o Benfica ganhe os jogos todos, mas exijo que dê sempre uma boa imagem e foi isso que aconteceu, pela enésima vez esta época.
Não vou fazer uma grande crónica ao jogo (há bloggers que o fazem melhor do que, é só ver a lista aqui ao lado), mas escrevo sobre aquilo que me pareceu a eliminatória. Se analisarmos os 180 minutos, vemos que apenas nos primeiros 30 o Marselha dominou. Deschamps tinha estudado bem o Benfica e surpreendeu Jesus pela forma agressvia como pressionava, mesmo no meio-campo encarnado. Isto juntando à fala de ritmo de Aimar conduziu a imensas perdas de bola ainda no nosso meio-campo. Refeitos da supresa inicial o Benfica acabou por superiorizar-se pouco a pouco, apesar do resultado nos primeiros 90 minutos ser um empate a uma bola (por todos considerado justa, apesar do minuto em que foi marcado o golo dos franceses).
Neste jogo apenas deu Benfica. Lembro-me apenas de um remate perigoso do Lucho e do golo. Do lado Benfica perdi a conta das oportunidades desperdiçadas por Di Maria (umas 3 ...ok se calhar não perdi a conta), houve um remate ao poste do Cardozo, mais um falhanço quando estava isolado (o 2º em poucos dias, depois do jogo com o Nacional) e um penalti escandaloso sobre o Ramires. O lance em que um defesa do Marselha toca com a mão, na minha opinião não é penalti, porque não houve intenção de tocar com a bola (ele nem se apercebe onde a bola está), mas curiosamente as mãos dos defesas do Benfica, na mesma situação (Luisão e David Luiz salvo erro) o artista já assinalou.
A chave desta eliminatória foi mesmo a aprendizagem feita dos erros da 1ª mão. Com menos perdas de bola, naturalmente o Benfica foi tendo maior posse e foi fazendo aquilo que nos tem habituado o resto da época. O Marselha não conseguindo pressionar o Benfica como na 1ª mão foi-se resignando com a defesa do golo fora, até marcar um golo caído do céu. Aquando do golo o Benfica não abalou, porque pouco mudava: precisava de marcar um golo para não ser eliminado .
Poucos minutos depois do golo francês, (Super) Maxi marcou o golo que empatava o jogo e a eliminatória. A partir daqui, bastava um golo para deixar o Marselha KO, pois como pouco tempo para jogar, seria dificil marcar dois golos. Já com Aimar em campo, foram sucedendo-se os lances de perigo, pois o meio-campo francês estava de rastos e não conseguia recuperar. Até que surge o momento que vai aumentar o trabalho na Maternidade Alfredo da Costa (e nas outras também) em meados de Dezembro: o golaço de Kardec.
Não perceberam bem o final do parágrafo anterior pois não? Explico: na ultima semana de Janeiro registou-se um aumento anormal dos nascimentos, em Barcelona. Sempre que acontece algo (é uma palavra que utilizo sem complexos) deste tipo, os hospitais tentam perceber o motivo. Ora retrocedendo 9 meses chega-se à data do golo do Iniesta contra o Chelsea, no último minuto, quando já não havia esperança de passar a eliminatória. Apesar de todos os títulos, vitória, golos do Barça em 2009, este foi escolhido como o mais importante (por ser tão dramático). A tensão do jogo não foi aliviada apenas com o gritos do golo...parece que muitos catalães tiveram de "gritar golo" pelo menos mais uma vez depois dos 90 minutos. Se não acreditam (ou mesmo que acreditem) vejam aqui a noticia.
Pelo descrito anteriormente, penso que será legítimo pensar que em Dezembro deste ano, perto do Natal, estejamos a falar da geração Kardec. Curioso, no Natal celebra-se o nascimento de Jesus!
P.S. Aproveito para dar graças ao inventor do streaming, isto de poder ver o Benfica em qualquer lado (desde que tenha um computador e internet) é simplesmente maravilhoso.
Não vou fazer uma grande crónica ao jogo (há bloggers que o fazem melhor do que, é só ver a lista aqui ao lado), mas escrevo sobre aquilo que me pareceu a eliminatória. Se analisarmos os 180 minutos, vemos que apenas nos primeiros 30 o Marselha dominou. Deschamps tinha estudado bem o Benfica e surpreendeu Jesus pela forma agressvia como pressionava, mesmo no meio-campo encarnado. Isto juntando à fala de ritmo de Aimar conduziu a imensas perdas de bola ainda no nosso meio-campo. Refeitos da supresa inicial o Benfica acabou por superiorizar-se pouco a pouco, apesar do resultado nos primeiros 90 minutos ser um empate a uma bola (por todos considerado justa, apesar do minuto em que foi marcado o golo dos franceses).
Neste jogo apenas deu Benfica. Lembro-me apenas de um remate perigoso do Lucho e do golo. Do lado Benfica perdi a conta das oportunidades desperdiçadas por Di Maria (umas 3 ...ok se calhar não perdi a conta), houve um remate ao poste do Cardozo, mais um falhanço quando estava isolado (o 2º em poucos dias, depois do jogo com o Nacional) e um penalti escandaloso sobre o Ramires. O lance em que um defesa do Marselha toca com a mão, na minha opinião não é penalti, porque não houve intenção de tocar com a bola (ele nem se apercebe onde a bola está), mas curiosamente as mãos dos defesas do Benfica, na mesma situação (Luisão e David Luiz salvo erro) o artista já assinalou.
A chave desta eliminatória foi mesmo a aprendizagem feita dos erros da 1ª mão. Com menos perdas de bola, naturalmente o Benfica foi tendo maior posse e foi fazendo aquilo que nos tem habituado o resto da época. O Marselha não conseguindo pressionar o Benfica como na 1ª mão foi-se resignando com a defesa do golo fora, até marcar um golo caído do céu. Aquando do golo o Benfica não abalou, porque pouco mudava: precisava de marcar um golo para não ser eliminado .
Poucos minutos depois do golo francês, (Super) Maxi marcou o golo que empatava o jogo e a eliminatória. A partir daqui, bastava um golo para deixar o Marselha KO, pois como pouco tempo para jogar, seria dificil marcar dois golos. Já com Aimar em campo, foram sucedendo-se os lances de perigo, pois o meio-campo francês estava de rastos e não conseguia recuperar. Até que surge o momento que vai aumentar o trabalho na Maternidade Alfredo da Costa (e nas outras também) em meados de Dezembro: o golaço de Kardec.
Não perceberam bem o final do parágrafo anterior pois não? Explico: na ultima semana de Janeiro registou-se um aumento anormal dos nascimentos, em Barcelona. Sempre que acontece algo (é uma palavra que utilizo sem complexos) deste tipo, os hospitais tentam perceber o motivo. Ora retrocedendo 9 meses chega-se à data do golo do Iniesta contra o Chelsea, no último minuto, quando já não havia esperança de passar a eliminatória. Apesar de todos os títulos, vitória, golos do Barça em 2009, este foi escolhido como o mais importante (por ser tão dramático). A tensão do jogo não foi aliviada apenas com o gritos do golo...parece que muitos catalães tiveram de "gritar golo" pelo menos mais uma vez depois dos 90 minutos. Se não acreditam (ou mesmo que acreditem) vejam aqui a noticia.
Pelo descrito anteriormente, penso que será legítimo pensar que em Dezembro deste ano, perto do Natal, estejamos a falar da geração Kardec. Curioso, no Natal celebra-se o nascimento de Jesus!
P.S. Aproveito para dar graças ao inventor do streaming, isto de poder ver o Benfica em qualquer lado (desde que tenha um computador e internet) é simplesmente maravilhoso.
P.S.2 Ainda não percebi porque é que há 2 espectadores que são pagos para estar por trás das balizas.
Um comentário:
Alinho nessa do "streaming".
Gloriosas saudações!
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